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Vanderlan Cardoso e Adriano do Baldy cobram internet de qualidade para municípios que ainda usam o 2G

A pedido do deputado federal Adriano do Baldy e do senador Vanderlan Cardoso, ambos do Progressistas de Goiás, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) firmou o compromisso de levar internet de boa qualidade (3G no mínimo) aos 12 municípios do Estado que ainda estão na era do 2G. Adriano e Vanderlan acompanharam os prefeitos destas 12 cidades para audiência com o presidente da Anatel, Leonardo Euler, na manhã da última terça-feira (14).

Os municípios são Anhanguera, Alto Paraíso, Aparecida do Rio Doce, Arenópolis, Campinaçu, Colinas do Sul, Córrego do Ouro, Diorama, Guaraíta, Morro Agudo, Teresina e Trombas. Neles vive uma população de aproximadamente 32,2 mil pessoas. “É mais do que uma questão de entretenimento: estudos mostram forte relação entre tecnologia banda larga e crescimento econômico”, emendou o presidente da Anatel, ao explicar porque concorda com o pleito.

Vanderlan afirma que considera “absurdo” o fato de até hoje haver municípios onde só chega cobertura 2G para internet banda larga. “Hoje dependemos de internet para quase tudo”, afirma. Os senador agradeceu aos técnicos do governo federal pelo apoio no atendimento das demandas de Goiás que ele leva a Brasília. “É mais uma vitória conquistada pela união de forças e pelo interesse político em trabalhar pelo bem da população”.

Adriano pediu celeridade à Anatel no cumprimento da promessa. “Cada prefeito apresentou a situação dos seus municípios e o presidente nos garantiu que os problemas serão solucionados até dezembro”, disse o deputado – cujo esforço ajudou a levar rede 4.5G para Rio Verde neste mês. A tecnologia 2G foi a primeira a chegar o Brasil, na década de 1990.

De acordo com reportagem publicada já neste ano pelo jornal O Popular, a tecnologia 4G há alcança 73,9% o Estado. A faixa restante de Goiás ficou marginalizada porque a lei não obriga as operadoras a ampliar a cobertura e a qualidade do sinal em localidades com menos de 30 mil habitantes em 2019. A lógica que predomina é a do mercado: onde há mais pessoas, há internet de melhor qualidade.

Ao jornal O Popular, o presidente da consultoria Teleco, Eduardo Tude, explicou a diferença entre cada geração de rede de banda larga: “O 2G mal dá para receber e-mail, a velocidade é muito baixa. O 3G dá para navegar na internet, mas não permite assistir a vídeos. E com 4G se faz de tudo”.

 

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