De olho nos apoios durante a pré-campanha para o Senado Federal, Alexandre Baldy tem reservado parte relevante de sua agenda para encontros com empresários do setor industrial em Goiás. A estratégia tem conquistado adesões importantes em torno de sua pré-candidatura em Goiânia e no interior.
Um dos encontros que rendeu apoios do setor produtivo a Baldy aconteceu nesta terça-feira (14) em Itumbiara, Sul do Estado, com nove megaempresários da região como Alberto Borges de Souza, do Grupo Caramuru, e Valdo Marques, vice-presidente executivo da Stemac, empresa do ramo de geradores.
Marques, na ocasião, declarou seu apoio à pré-candidatura relembrando a atuação de Alexandre Baldy em favor do setor industrial quando esteve à frente da Secretaria de Indústria e Comércio de Goiás (SIC), entre 2011 e 2013. “Sempre que eu tenho oportunidade de agradecer ao Baldy, eu faço isso. Foi graças a ele que nossa empresa migrou para Goiás”, afirmou Valdo Marques.
Na última segunda-feira, o pré-candidato foi o convidado da reunião mensal da Associação Pró-Desenvolvimento Industrial do Estado de Goiás (ADIAL), onde, além de se apresentar como postulante à vaga no Senado, conversou com os associados sobre assuntos em alta no meio político. O encontro liderado pelo presidente José Carlos Garrote colocou em pauta a mudança da política do ICMS, incentivos fiscais para o setor industrial e a corrida eleitoral.
Análise política
Alexandre Baldy tem sido questionado em suas reuniões com o empresariado sobre os cenários políticos estadual e nacional, e os prognósticos para o setor produtivo nos possíveis resultados dos pleitos.
Sua avaliação vem sendo solicitada porque, apesar de não ter cargo público atualmente, o atual presidente do Progressistas Goiás segue com trânsito livre em Brasília e relações estreitas com figuras proeminentes do governo federal como o ministro da Casa Civil, Ciro Nogueira, e do governo estadual, como o atual secretário da SIC, seu irmão Joel Braga.
Para Baldy, a procura do setor produtivo por suas avaliações de conjuntura política seria um reconhecimento de sua força no atual cenário. “Eu mantenho um bom relacionamento com o governo de Goiás e com o governo federal e, mesmo sem mandato, consigo trabalhar pelo Estado, defendendo os interesses goianos e buscando recursos˜, explica.