Em reunião com setor imobiliário, Baldy apresenta alternativas para retorno do faixa I do antigo Minha Casa, Minha Vida
Em reunião nesta quinta-feira (1) com representantes do Sindicato das Imobiliárias e Condomínios do Estado de Goiás (Secovi), o candidato ao Senado Alexandre Baldy (PP) destacou um dos seus projetos de governo mais importantes, o retorno do programa habitacionais voltado à população mais carente.
Baldy se refere ao retorno do faixa I do antigo Minha Casa, Minha Vida, atual Casa Verde Amarela. Essa modalidade do programa, excluída em 2020, oferecia à população de com renda em até dois salários mínimos a possibilidade de realizar o sonho de ter uma casa própria.
Segundo Baldy, uma das alternativas para o retorno do projeto seria remodelar o ganho que a Caixa Econômica Federal, principal banco financiador do programa, tem em cima do Casa Verde Amarela. “Hoje a Caixa lucra R$ 9 bilhões/ano em cima no FGTS. Então, não precisamos mexer apenas no orçamento da União. Precisamos ‘atacar’ o ganho que a Caixa tem em cima do programa”, justificou.
De acordo com o político, a Caixa como sendo um banco público, não foi feita apenas para lucrar. “A Caixa, como agência de fomento, foi feita para gerar, gerenciar e executar as políticas públicas do governo federal. Portanto, se a Caixa quiser ser um banco apenas para lucrar, podemos fazer um chamamento público para que outra instituição possa gerir o programa habitacional do governo federal”, destacou.
Só em Goiás, Baldy destinou recursos para construção, retomada e entrega de mais de 30 mil moradias populares, quando foi ministro das Cidades. Foram mais de 120 mil pessoas com um lar digno por meio do programa Minha Casa Minha Vida, com recursos encaminhados por Baldy obras que seguem sendo entregues até os dias de hoje, como o Residencial Agenor Modesto, em março deste ano, em Aparecida de Goiânia.