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Presidente da CCT, Vanderlan Cardoso defende mais investimentos em inovação

O presidente da Comissão de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), senador Vanderlan Cardoso (PP-GO) defendeu mais investimentos em inovação como forma de aumentar a competitividade das empresas brasileiras. De acordo com Vanderlan, o Brasil vem percorrendo um caminho contrário aos Países desenvolvidos, em relação à pesquisa e inovação. “Países da Europa e outros Países desenvolvidos, quando passam por momentos de crises, até triplicam o seus investimentos em Ciência e Tecnologia. O Brasil, ao contrário, quando vê uma crise, corta investimento nessas áreas”, comentou.

O senador citou que o Brasil, a nona economia do mundo, investe apenas 1,3% do que produz em Pesquisa e Desenvolvimento (P&D), deixando o País distante das grandes potências, que priorizam o investimento nesse setor. “Me parece muito pouco para um país que tem potencial para investir muito mais. A Coréia do Sul investe 4,3% do PIB em Pesquisa e Desenvolvimento, Israel investe 4,2% e o Japão 3,4%”, exemplificou o presidente da CCT.

Para o senador Vanderlan, além de investimentos públicos e privado sem pesquisa e inovação, também se torna necessário avançar no investimento em educação, desde o ensino fundamental. “Não tenham dúvidas de que um País sem uma boa educação terá muita dificuldade na corrida da inovação”, acrescentou o senador.

Como presidente da CCT, Vanderlan explica que ampliou o debate sobre políticas de apoio à inovação, por meio da interlocução entre os setores público e privado, além de realizar várias audiências públicas visando estimular a inovação em todos os setores da economia. O senador destinou, ainda, grande parte das suas emendas parlamentares para a educação, pesquisa e tecnologia, no Estado de Goiás. Ele cita como exemplo o IF Goiano de Iporá, que vai receber seis novas salas de aula e o IFG de Senador Canedo, que também recebeu emenda para ampliação, dentre outras. “Um País que não investe em pesquisa e inovação estará sempre atrás dos que priorizam esses setores”, pontuou.